Diante de uma vertente tão imparável presente em nossas vidas cotidianas, como ela se adequa em cenários diferentes de seu habitual.
Há alguns anos, temos acompanhado uma crescente onda de tecnologia invadindo todos os lugares em que estamos acostumados a frequentar. Isto chegou a um ponto, em que não conseguimos enxergar uma outra realidade fora deste paradigma da tecnologia que se impregnou tão forte em nossa dia-a-dia. Mas como isto é feito dentro do meio religioso?
Segundo o antropólogo Henrique Silveira, “as instituições religiosas não podem ficar paradas no tempo, tem que sempre tentar se adaptar à modernidade, e fazendo uso da tecnologia, elas conseguirão atingir um público mais moderno e consequentemente, os jovens cibernéticos.”
Durante um dos cultos noturnos da Igreja Batista na Vila Ramos, Zona Leste de São Paulo, o porta voz João Luís da Silva de 56 anos explicou, “antes só tínhamos adultos aqui, ou as crianças que vem com os pais, e a gente queria trazer os jovens também para esse caminho.”. Hoje, a igreja conta com sistemas eletrônicos que facilitam e cativa a todos, desde ter a bíblia sendo passada em um telão por um projetor ou ter os hinos sendo tocados por speakers espalhados por toda a igreja, até como acompanhar o culto em tempo real sendo transmitido em chamadas de vídeo.
Apesar de algumas instituições ainda não seguirem com esta linha de pensamento interno, em um plano geral, adquirir o uso da tecnologia trará muitos pontos positivos para ela. Segundo a psicanalista Regiane Matias, as igrejas assim como qualquer outra instituição, gera muitos gastos para manter o seu espaço físico, e a tecnologia vem para facilitar e agilizar. “Hoje em dia as pessoas não precisam ir até a igreja para assistir ao culto, isso vai poupar gastos, e por meio da internet, a igreja se torna ainda mais acessível e tópico de conversas, propagando ainda mais a mensagem que ela quer passar.”, completa Regiane.
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